Medo de racionamento eleva venda de caixas d'água em SP

São Paulo enfrenta uma das maiores crises hídricas de sua história. O Sistema Cantareira, principal reservatório de abastecimento da região metropolitana, bateu recordes negativos de armazenamento e, atualmente, faz uso do volume morto para dar conta da demanda.

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Em 15 dias, Cantareira perde quase 10% do volume morto.

Diante desse cenário de insegurança, aumentaram as vendas de caixas d’água. Nas lojas da Telhanorte, o crescimento nas vendas foi de 150% no Estado nos três primeiros meses do ano, frente ao mesmo período de 2013. Os modelos mais comprados pelos consumidores foram os 1.500 e 2.500 litros.

Segundo o diretor de marketing e compras da Telhanorte, Juliano Ohta, os consumidores aproveitaram o momento para realizar a troca da caixa d’água por modelos maiores ou até mesmo para comprar mais um reservatório.

— Esse cliente também procura por produtos economizadores de água, como torneiras com redutores de pressão, duchas, temporizadores e vasos com dupla descarga de três e seis litros.

Nas lojas da Leroy Merlin espalhadas pelo Brasil, o movimento não foi diferente. O aumento das vendas de caixas d’água foi de 30% de janeiro a abril, inclusive as de grande litragem e as cisternas. 

A loja vende modelos de até 25 mil litros, que atendem normalmente a indústrias. Para estimular o consumo de caixas d’água, desde fevereiro a Leroy Merlin começou uma campanha no site e nas redes sociais.

Segundo o gerente nacional de produtos de materiais de construção da Leroy Merlin, Flávio Dionísio, as pessoas estão usando a caixa d’água como se fosse um reservatório.

Com Copa e seca, setor de água mineral dobra expectativa de crescimento e fatura bilhões

A bióloga Elaine Darini fez isso. A sua de 500 litros hoje pode ser usada como um depósito de água numa eventual chuva.

— Como ela tem tampa de rosca, você pode coletar e fechar. Então, para lavar o quintal, o banheiro, você tem essa opção, caso a coisa fique muito pior do que a gente imagina.

Líder na fabricação e venda de reservatórios de água em todo o Brasil, a Fortlev teve que buscar a produção de caixas d’ água de suas fábricas em outros Estados para dar conta da demanda nas lojas de São Paulo.

— São Paulo realmente teve um aumento da demanda bastante significativo. Nós tivemos que usar produção de Bahia, Espírito Santo e Santa Catarina para atender este aumento.

Segundo a ONU (Organização das Nações Unidas), cada pessoa precisa de 110 litros de água por dia para as necessidades de consumo e higiene. Mas, de acordo com a Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo), o consumo dos paulistanos gira em torno de 140 litros diários.

* fonte Portal R7

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